Em meio a um debate acalorado no Plenário, a bancada evangélica reagiu veementemente a um discurso que relacionava o segmento evangélico a projetos de poder autoritários e militaristas. O deputado Renato Antunes, do PL, questionou o pronunciamento feito por um parlamentar de esquerda na semana passada, afirmando que o mesmo ofendeu tanto a sua fé quanto os eleitores que representava.
No centro desse embate, esteve o Pastor Cleiton Collins, uma figura proeminente dentro da bancada. Em seu aparte, Collins não hesitou em expressar sua discordância com o discurso que, segundo ele, desrespeitava não apenas a comunidade evangélica, mas também o trabalho árduo que essa comunidade realiza em prol de diversas causas sociais.
"Não podemos permitir que nossa fé seja associada a ideologias extremistas", afirmou o Pastor Collins. Ele ressaltou que a fé cristã não é compatível com qualquer forma de autoritarismo ou militarismo, e que é um equívoco grosseiro sugerir uma conexão entre os valores religiosos e agendas políticas radicais.
Ao lado do Pastor Cleiton Collins, outros membros da bancada evangélica, como Pastor Júnior Tércio e William Brigido, ambos do PP e do Republicanos, respectivamente, ecoaram suas preocupações. Eles destacaram o papel fundamental da comunidade evangélica na defesa da família e da vida, bem como em sua atuação incansável em projetos sociais que beneficiam a sociedade como um todo.
A rejeição contundente por parte da bancada evangélica à associação entre a religião e a extrema direita foi clara e unânime. Os parlamentares enfatizaram a importância de se reconhecer a diversidade de pensamento e prática dentro do segmento evangélico, que vai muito além de qualquer rótulo político.
Por fim, o Pastor Cleiton Collins e seus colegas deixaram claro que estão dispostos a defender os princípios fundamentais de sua fé e a lutar contra qualquer tentativa de difamação ou estigmatização da comunidade evangélica no cenário político nacional.
